Situação de aprendizagem 01
Situação de aprendizagem 01
Forças
de interação entre partículas que compõem os estados sólido, líquido e gasoso
HABILIDADES:
CONSTRUIR
E INTERPRETAR O CONCEITO DE FORÇAS INTERPARTÍCULAS, REALCIONANDO-AS ÁS
PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS IÔNICAS, MOLECULARES E METÁLICAS.
Será
que as moléculas, quando próximas exercem algum tipo de força?
A
resposta é sim, átomos e moléculas por possuírem um campo magnético, exercem
uma força sobre as outras.
Então
agora vamos entender exatamente que tipo de força é essa.
Bons
estudos!!!!!!!
E
nosso planeta, a água encontra-se nos estados sólido, líquido e gasoso. A água
doce disponível (no máximo 0,3% de toda a água do planeta) já teria sido
totalmente consumida se não fosse o ciclo hidrológico, que envolve, sob a ação
da energia solar, o movimento contínuo das águas, distribuindo-as em diferentes
regiões do planeta: estado sólido nas geleiras e calotas polares; no estado
líquido nos oceanos, mares, rios, lençóis freáticos etc.; estado gasoso (vapor-d´
água) na atmosfera. Esse movimento se dá por meio de transformações, algumas
envolvendo mudanças de fase- como evaporação, a transpiração e a condensação-
que culminam com a precipitação da água, na forma de chuva, e sua infiltração
nas camadas subterrâneas do solo. Esses processos estão representados a seguir:
Força intermolecular quando duas
moléculas se aproximam há uma interação de seus campos magnéticos o que faz
surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força intermolecular. Essas
forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula (polar ou apolar).
Polaridade, essa propriedade
depende da eletronegatividade dos átomos envolvidos na ligação, ou seja, da
capacidade que o átomo tem de atrair para si o par de elétrons que ele
compartilha com outro átomo em uma ligação covalente.
Tabela de eletronegatividade
Lembrando que o menor valor é o
mais eletropositivo
Elementos
|
Eletronegatividade
|
F
|
3,98
|
O
|
3,44
|
Cl
|
3,16
|
N
|
3,04
|
Br
|
2,96
|
I
|
2,66
|
S
|
2,58
|
C
|
2,55
|
Metais Nobres
|
2,54 a 2,28
|
H
|
2,20
|
P
|
2,19
|
Semi-metais
|
2,04 a 1,18
|
Metais Comuns
|
2,20 a 0,79
|
Fr
|
0,70
|
Eletronegatividade: É a tendência que um átomo tem de
atrair elétrons. É muito característico dos não-metais. Linus Pauling, através
de experimentos, tentou quantificar esta tendência e criou uma escala de
eletronegatividade. Na tabela periódica, os gases nobres não são considerados,
já que não tem tendência a ganhar ou perder elétrons. Já estão
estabilizados.
Eletropositividade: É a tendência que um átomo tem de perder elétrons. É muito
característico dos metais. Pode ser também chamado de caráter metálico. É o
inverso da eletronegatividade. Os gases nobres também não são considerados, por
conta da sua estabilidade.
No caso das moléculas orgânicas, todas as
ligações entre seus átomos são covalentes, por isso, precisamos analisar a
diferença de eletronegatividade entre os átomos das ligações para determinar se
as moléculas são polares ou apolares.
Quando a molécula for diatômicas,
formadas por átomos iguais, elas exerceram a mesma força não havendo formação
de polos, anulando seus vetores, neste
caso será uma molécula apolar.
Em uma situação que os átomo são
diferentes, o átomo mais eletronegativa exercerá uma força, onde o outro átomo
será eletropositivo, ou seja cargas parciais diferentes. Então teremos uma
molécula polar.
Exemplo:
A imagem descreve que o
átomo de Cloro é mais eletronegativo que o Hidrogênio.
Exemplo de apolar.
A molécula do BF3 apresenta 3 ligações polares, com os vetores
direcionados para o flúor, que é o elemento mais eletronegativo. A geometria
trigonal plana da molécula confere uma distribuição eletrônica simétrica ao
redor do boro caracterizando a molécula como apolar, já que os três vetores se
anulam.
A
molécula do dióxido de carbono CO2 é linear, e as ligações entre os átomos de
carbono e oxigênio são polares, porém os vetores que definem o momento dipolar
se anulam e a molécula é apolar.
O← C → C
O← C → C
Existem três tipos de
interações intermoleculares. Elas servem somente para as substâncias que
possuem ligações covalentes. São elas:
- Pontes de Hidrogênio ou Ligações de Hidrogênio;
- Forças dipolo-dipolo, dipolo-permanente ou dipolar;
- Forças de London, Forças de Van der Waals ou dipolo-induzido.
- Pontes de Hidrogênio ou Ligações de Hidrogênio;
- Forças dipolo-dipolo, dipolo-permanente ou dipolar;
- Forças de London, Forças de Van der Waals ou dipolo-induzido.
Pontes de Hidrogênio
Uma
conseqüência das pontes de hidrogênio que existem na água é a sua elevada tensão
superficial. As moléculas que estão no interior do líquido atraem e são
atraídas por todas as moléculas vizinhas, de tal modo que as essas forças se
equilibram. Já as moléculas da superfície só são atraídas pelas moléculas de
baixo e dos lados.
Exemplo:
A tensão superficial explica alguns fenômenos, como por exemplo, o fato de
alguns insetos caminharem sobre a água e a forma esférica das gotas de água.
Esta interação intermolecular pode ser chamada também de Ligações
de Hidrogênio. É realizada sempre entre o hidrogênio e um átomo mais
eletronegativo, como flúor, oxigênio e nitrogênio.
Dipolo-Dipolo
Esta interação
intermolecular pode ser chamada também de dipolo-permanente ou dipolar.
Ocorre em polares. É menos intensa que as pontes de hidrogênio.
Quando a molécula é polar, há de um lado um átomo mais eletropositivo e do outro, um átomo mais eletronegativo.
Estabelece-se de modo que a extremidade negativa do dipolo de uma molécula se oriente na direção da extremidade positiva do dipolo de outra molécula.
Assim:
Ocorre em polares. É menos intensa que as pontes de hidrogênio.
Quando a molécula é polar, há de um lado um átomo mais eletropositivo e do outro, um átomo mais eletronegativo.
Estabelece-se de modo que a extremidade negativa do dipolo de uma molécula se oriente na direção da extremidade positiva do dipolo de outra molécula.
Assim:
Exemplos:
HCl, HBr, HI
HCl, HBr, HI
Forças de London
Esta interação
intermolecular pode ser chamada também de dipolo-induzido ou Forças de Van der
Waals.
É a interação mais fraca de todas e ocorre em moléculas apolares. Neste caso, não há atração elétrica entre estas moléculas. Deveriam permanecer sempre isolados e é o que realmente acontece porque, em temperatura ambiente, estão no estado gasoso.
São cerca de dez vezes mais fracas que as ligações dipolo-dipolo.
A molécula mesmo sendo apolar, possui muitos elétrons, que se movimentam rapidamente. Pode acontecer, em um dado momento, de uma molécula estar com mais elétrons de um lado do que do outro. Esta molécula estará, portanto, momentaneamente polarizada e por indução elétrica, ira provocar a polarização de uma molécula vizinha (dipolo induzido), resultando uma fraca atração entre ambas. Esta atração é a Força de London.
Exemplos: Cl2, CO2, H2
É a interação mais fraca de todas e ocorre em moléculas apolares. Neste caso, não há atração elétrica entre estas moléculas. Deveriam permanecer sempre isolados e é o que realmente acontece porque, em temperatura ambiente, estão no estado gasoso.
São cerca de dez vezes mais fracas que as ligações dipolo-dipolo.
A molécula mesmo sendo apolar, possui muitos elétrons, que se movimentam rapidamente. Pode acontecer, em um dado momento, de uma molécula estar com mais elétrons de um lado do que do outro. Esta molécula estará, portanto, momentaneamente polarizada e por indução elétrica, ira provocar a polarização de uma molécula vizinha (dipolo induzido), resultando uma fraca atração entre ambas. Esta atração é a Força de London.
Exemplos: Cl2, CO2, H2
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